segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Sobre roupas íntimas, arbítrio e frescuras

O texto a seguir contém conjecturas minhas e não presumo que minha opinião seja a verdadeira em detrimento das outras. Assim, não devem se sentir ofendidos aqueles que tiverem um ponto de vista diferente se o teor do texto lhes soar imperativo quanto às opiniões pelas quais devem se pautar. E vamos que vamos que atrás vem gente.

Daí leio em algum lugar que há homens que não gostam de calcinhas da cor bege. E que elas deveriam parar de usá-las.

Não que homens não possam opinar sobre o que eles gostam ou não em mulheres. Acho que, não sendo sexista, tá valendo. 

Pode dizer que não gosta desse ou daquele batom, que gosta ou não de maquiagem, que gosta disso ou daquilo ou não. 

Pessoalmente, não sou de me meto nisso. Geralmente guardo minhas preferências pessoais para mim, pois apenas a mim elas interessam.

Até aí, apenas a expressão de preferências pessoais, sem quaisquer interferências no modo de vestir das mulheres. Afinal, dizer que não gosta de alguma coisa não é o mesmo que tentar censurá-la.

Contudo, avançar e, por exemplo, dizer o que elas devem ou não fazer/usar nesse aspecto, é de um descabido sexismo, sendo, portanto, totalmente reprovável. 

Ponto.

Mas pera lá... não gostar de calcinhas porque são dessa ou daquela cor?

Pra começo de conversa, o problema já é você não gostar de calcinhas. Ou de qualquer tipo de roupa íntima.

Aqui no Ceará, chamamos isto de frescura. No caso, uma das mais medonhas.

Agora, falando como apreciador de roupas íntimas femininas...

Creio que roupas íntimas dão um ar de mistério, potencializam a sensualidade da mulher e o desejo daqueles ou daquelas que ela atinge de forma proposital ou não.

A cor pouco deveria importar.

Cá entre nós, eu e vocês que estão a ler esse texto, acho calcinhas de qualquer cor incrivelmente sensuais. As de cor bege, então...

Podem me chamar de fetichista. No sentido de gostar disso ou daquilo nesse âmbito, sou mesmo. E falo o que eu quiser aqui, foda-se.

Vocês, homens e mulheres (principalmente mulheres), que falam este tipo de impropérios, façam-me o favor: 

Assumam logo que vocês entram na piscina pela escadinha.

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