sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Hamilton não sabe perder?

Hamilton: chorão e mau perdedor, de acordo com os especialistas de redes sociais.
Será mesmo?


Olá a todos os que ainda acompanham com regularidade o blog (ou seja, ninguém, o que dá a este blog a conveniente condição de ser quase um diário)

Há tempos não escrevo sobre Fórmula 1 aqui, e pra ser justo, nem iria escrever novamente. O tempo passa, o tempo muda e com ele mudam as pessoas, e eu não sou uma exceção a esta dinâmica natural e inevitável da vida.

Não que a Fórmula 1 tenha deixado de ser interessante - muito pelo contrário, ela tem ficado cada vez mais interessante nos últimos meses.

Fato é que a categoria-rainha do automobilismo mundial tem dado o que falar em 2021. E não poderia ser diferente, dada a briga ferrenha até o fim entre Lewis Hamilton e Max Verstappen, que deu o tom da temporada inteira e que consagrou o holandês campeão mundial.

Os desdobramentos foram de grandes proporções. A maioria deles, imensamente negativa para a Fórmula 1. Polêmicas nas voltas finais do GP de Abu Dhabi, palco da decisão do título, foram cruciais para a definição do ganhador da taça.

Apenas para tirar meu toba da reta: não sou fã de Lewis Hamilton, ao menos não fã no sentido de alguém que teria, apaixonadamente, Lewis como ídolo. Por conta da disputa de título de 2021, acabei me simpatizando mais com o inglês do que com seu adversário, devido a ausência de Sebastian Vettel (esse sim do qual sou fã incondicional) do pelotão da frente. Hamilton é da mesma geração de Vettel, é extremamente carismático e é tão preocupado com causas sociais quanto alguém do meio em que ele está inserido pode ser.

Sem maiores rodeios, direi aqui: a Mercedes foi roubada e Hamilton, privado de um título mundial certo até cinco voltas do fim, por presepadas cometidas pelo diretor de corrida, o australiano Michael Masi, em graves violações ao regulamento esportivo da Fórmula 1.

Dez mil textos já foram escritos sobre as consequências do acidente e explicando os motivos pelos quais se considera que Masi rasgou o livro de regras da Fórmula 1, no afã de construir uma volta final digna de cinema e transformar a derradeira disputa pelo título em uma final de reality show. Não me prestarei a explicar o que aconteceu porque isto não é objeto de discussão desse texto.

O problema é que a Fórmula 1 não é um reality show, e sim um esporte. Um esporte com regras. E essas regras foram quebradas em Abu Dhabi. Hamilton falou em manipulação pelo rádio, antes de acabar a corrida. Na hora, não dei atenção. Depois, vi alguns colocando como "atitude de mau perdedor". Será mesmo?

Hamilton já foi vice-campeão em outras duas ocasiões: em 2007, sua temporada de estreia, ao perder para Kimi Raikkonen, e em 2016, quando sucumbiu ao ex-companheiro de equipe, o alemão Nico Rosberg (que o derrotou de forma justíssima, ressalte-se). Ficou arrasado, mas cumpriu a ação protocolar e compareceu à festa de premiação da FIA, como se pode ver na foto acima.

Ao sair do carro em 2021, Hamilton ficou obviamente muito frustrado. Perder um título não é fácil. É mais difícil ainda quando você sabia que merecia ganhar. Mas é literalmente insuportável perder sabendo que foi roubado. 

Mas para os "especialistas" das redes sociais, o inglês faz "birra" por perder um campeonato para o adversário.

Hamilton disputou 15 temporadas. Não venceu o campeonato em 8 delas. Foi vice em três temporadas e em apenas uma delas não compareceu ao evento de premiação para receber o troféu de vice: 2021. Alguma coisa de muito errada aconteceu em 2021 e não foi o talento ou "as bolas gigantescas" de Max Verstappen que "colocaram o vegano pra correr". Hamilton tomou parte do protesto de seu time e tanto ele quanto Toto Wolff não compareceram à cerimônia de premiação. A Mercedes está correta, assim como seu piloto. Ambos parabenizaram Verstappen e a Red Bull pelo título de pilotos conquistado no último dia 12 de dezembro, mas mantiveram duríssima postura contra a FIA pelos ocorridos de Abu Dhabi. Do ponto de vista da ética desportiva, melhor postura, impossível.

Hamilton no FIA Prize Giving 2007: mau perdedor?


De lá para cá, Lewis só amadureceu. Se o Hamilton de 2007 e 2016 foi à festa, por que o Hamilton de 2021, um piloto muito mais maduro, não iria? Duvido que tenha desaprendido a perder. Como já dito, o protesto do piloto é em uníssono com sua equipe Mercedes pela quebra de regras do diretor de provas e Hamilton só cresce com esse protesto, pois mostra que não está em acordo com as palhaçadas promovidas pela Federação, que, reiteremos, já confessou o erro cometido em Abu Dhabi através das notinhas de desagravo que soltou.

Lewis Hamilton sabe perder. Mas se tem uma coisa que o inglês, do alto de seus sete títulos mundiais, não precisa mais fazer, é engolir sapos.

sábado, 16 de outubro de 2021

HALLOWEEN KILLS (2021) – RESENHA CRÍTICA



Existem filmes que te pegam de surpresa com o quão bons eles são, e que genuinamente surpreendem através de um roteiro ou ideia inusitada/inusual para o gênero em que eles estão inseridos. E filmes que fazem o mesmo feijão com arroz de sempre, se agarrando às convenções do seu gênero e que nunca fogem do óbvio.

Halloween Kills (2021) parece ser um misto desses dois aspectos, mas não em seu todo. O novo capítulo da franquia de Michael Myers consegue ser, por vezes, um tipo de história não contada antes na franquia. 

É interessante a proposta de transformar a população de uma cidade em uma massa ensandecida e revoltada em busca de vingança contra Michael Myers, e dou créditos aos roteiristas, porque isso é crível e verossímil, ainda mais por encontrar ecos no cenário atual que vivemos. Do ponto de vista da crítica social, esse é um filme que, embora não seja completamente original, não faz feio. Ora, é nos Estados Unidos que pessoas completamente despreparadas e desestruturadas conseguem armas no mercadinho da esquina e saem por aí tentando fazer justiça com as próprias mãos, não é? É frequente.

Ele flerta com uma crítica social que, embora não seja a mais original do mundo, a forma como foi utilizada neste projeto me parece ser inédita em “Halloween”, de uma forma que o pretensioso remake sanguinolento de Rob Zombie (2007) nem chegou perto. 

David Gordon Green, por sua vez, me parece um pouco mais esperto e foge da psicologia barata adotado outrora pelo cineasta roqueiro. O respeito pela iconografia da franquia do Assassino de Babás é nítido em cada aspecto estético visual e sonoro deste filme (algo que, aliás, destaca essa nova trilogia das inúmeras continuações anteriores). O respeito dele pelo estilo de John Carpenter perpassa cada cena, seja com o esperto uso das clássicas trilhas sonoras, os longos takes de câmera acompanhando o assassino e a eficiente construção de tensão em algumas cenas.

Mas respeitar o estilo de um diretor não te torna talentoso o suficiente para emulá-lo perfeitamente. Aqui temos as limitações de Green. O filme até sabe fazer cenas esteticamente tensas, mas na maioria das vezes ele simplesmente não consegue fazer os personagens serem identificáveis. E quando você não se identifica com os personagens, você não se importa com eles e só quer que eles morram logo. Pois é exatamente isso que acontece aqui: um monte de personagens completamente estúpidos, que tomam decisões estúpidas por motivos estúpidos, o típico clichê do terror slasher. Como gerar tensão em cenas que você sabe que vai todo mundo morrer e, portanto, só espera o jumpscare? Ademais, há muita tentativa de apelar à nostalgia dos fãs, e algumas coisas até funcionam, mas outras não passam de peso morto e tempo de tela inútil com situações completamente previsíveis, como o retorno de alguns personagens do clássico setentista. Potencial desperdiçado é a expressão-chave aqui.

Senti falta de Jamie Lee Curtis nos momentos mais cruciais. Apesar disso, é bom ver que pelo menos nisso, o filme é bem coerente: Laurie Strode sente os efeitos do combate anterior com Michael e este filme não os despreza, no que faz bem. Mas é nítido que o arco de Laurie é o gancho para a sequência.

Mas o que este filme de fato entrega de melhor é aquilo que seu título promete: muita sanguinolência e morte. Este é, sem dúvida, o longa mais sangrento da franquia. Supera até mesmo o remake de Rob Zombie neste aspecto. Para os espectadores que estiverem querendo um filme violento, este projeto entrega tudo e mais um pouco: muitas mortes, a maioria extremamente violentas, com muito sangue e vísceras escorrendo com gosto. Michael Myers, aqui, está em seu melhor: poderoso, brutal e virtualmente invencível. Pegou, matou.

No fim, Halloween Kills é muito nostálgico, violento e traz um protótipo de crítica social foda, mas não vai muito além de um slasher genérico. Apesar disso, traz relativa coerência no arco da protagonista e consegue ser um entretenimento passável.

Nota: 6,5




quinta-feira, 18 de março de 2021

Zack Snyder's Justice League (Review)

 Vi o Liga da Justiça de Zack Snyder hoje. Aqui vão minhas impressões.

Pontos positivos:

O de sempre do Snyder. Visuais estonteantes e belíssimos; ação espetacular; composição de cenas muito bem feita, ele realmente é um excelente diretor de videoclipe e o melhor desse filme é sem dúvida a composição estética. O filme é mais harmônico de tom, o que é sempre reconfortante de se ver ao compará-lo com o bizarro corte de Joss Whedon; atuações na medida; melhor construção de alguns personagens, especialmente do Cyborgue, que no original era meio jogado. Aqui ele está muito melhor e a inserção dele tem ligações diretas com o desenvolvimento do conflito principal do filme. Snyder costuma não ser lá muito bom construindo personagens, mas aqui ele parece ter aprendido uma coisa ou duas. Os vilões estão bem legais: Lobo da Estepe está mais ameaçador, apesar do visual extravagante, e Darkseid é uma boa adição.

Pontos negativos:

O de sempre também. Fotografia dessaturada do início ao fim; alguns exercícios de puro estilo vazio (sim, traje preto do Superman, estou falando de você); algumas cenas destoam quase que completamente do ritmo do filme como um todo; excesso de stablishing shots no começo; excesso de exposição; as primeiras duas horas são terrivelmente arrastadas; filme longo demais, poderia tirar uns 30-40 minutos brincando; e, claro, não poderia ser diferente... uso abusivo do infame Slow-motion.

Bônus: eu poderia dizer que não fiquei decepcionado porque, afinal, é um filme do Snyder, mas a fotografia, pra mim, foi uma decepção à parte. Eu esperava que, pelo menos, o filme ficasse mais colorido/saturado à medida em que o clímax se aproximasse, mas não. O filme começa dessaturado e termina dessaturado. É triste, porque isso simbolizaria o crescimento dos heróis e a esperança que eles trazem para o mundo. Mas o envaidecido diretor preferiu, entre outras coisas, colocar um uniforme preto no seu principal herói, por motivos que eu até agora não consegui entender, além de puro estilo vazio (e sim, eu sei que existe nos quadrinhos).

No fim, o filme cumpre sua principal obrigação: ser superior ao filme de 2017. Se estabelece como a experiência definitiva de Liga da Justiça no cinema. Tem seus méritos e corrige alguns problemas da experiência original. Mas está longe de ser um filme perfeito porque, no final das contas, são problemas relacionados ao setor criativo que tornam a experiência final aquém do seu potencial completo.


Bom filme. 

Nota 7.0

PS: Apesar de tudo, a cena final do filme de 2017 continua sendo melhor do que absolutamente TUDO o que Snyder já fez.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Reviewzinha honesta - Desbaratando a seita masoquista do Yu-Gi-Oh do PS1


Tava aqui num dos meus hiperfocos, especificamente acerca de Yu-Gi-Oh, um dos dínamos de produção de dinheiro da Konami desde os anos 2000, que ganhou o mundo e continua sendo altamente rentável até os dias atuais com suas cartinhas altamente marketáveis.

E bem... o começo disso tudo passou por uma época um tanto quanto "obscura" para os apreciadores das cartinhas, especialmente com as regras do card game... ou deveria dizer a ausência delas. Tudo reforçado pela 1ª temporada do anime, distribuída aqui no Ocidente pela 4kids. Praticamente sem regras, você podia invocar o que quisesse sem sacrifícios e tal... bagunçava a cabeça de qualquer um que conhecesse um mínimo da estrutura do TCG e suas regras.

E é aqui que entra o jogo. Forbidden Memories tem regras super similares às do arco do Reino dos Duelistas (tbm conhecida como a saga do Pegasus). Nostalgia do caralho, épico, marcou minha infância, super jogão pra se divertir e passar horas farmando cartinhas pra derrotar os bosses finais e ganhar o jogo, um dos melhores jogos do PS1...

Blá, blá, blá.

Mas pera... "um dos melhores jogos do PS1"? Sério?

É... menos, bem menos.

Bom, quase nada disso é totalmente mentira, mas criou-se uma mística sobre esse jogo, sua "qualidade" e sua dificuldade, mística essa simplesmente inconcebível para quem tem um mínimo de critério sobre o que é uma boa dificuldade.

De fato, qualquer um que experimente Forbidden Memories por 1 ou 2 horas vai descobrir que o jogo é realmente divertido e intuitivo. As inúmeras cartinhas (722 no total) faziam o game ter uma imensa variação de estratégias possíveis, com uma boa variedade de monstros, cartas mágicas, armadilhas e rituais. O sistema de fusões é super legal, fazendo com que você passe um bom tempo aprendendo as fusões mais eficazes e as que podem decidir um duelo (é claro que todo mundo fatalmente acaba tendo que juntar dragões e trovões para formar trezentos e quarenta e seis "Twin-Headed Thunder Dragon" durante os duelos, mas enfim). A trilha sonora era muito boa, apesar de proporcionar uma sensação de repetitividade com o tempo, e a jogabilidade é o que se espera de um jogo de cartinhas, sem nada fora do lugar. Tinha também um sistema de Guardian Stars, que só depois de velho eu fui aprender como funciona, porque o jogo não dá nenhum indicativo de como funciona (mas deveria). Tinha também cenas dos monstros batalhando entre si, e os gráficos dos monstros eram até bonitinhos para os padrões do Playstation.

Forbidden Memories é sim super divertido enquanto você não percebe a encrenca onde está se metendo. Mas depois que você percebe, se depara com um dos jogos mais frustrantes e injustos não apenas do console, mas também da história dos videogames como um todo. O jogo é completamente desbalanceado, com oponentes geralmente muito mais fortes do que você, sacando cartas melhores em boa parte da gameplay e muitas vezes virando o jogo inadvertidamente. Isso até poderia ser divertido se o jogo não tivesse também um sistema de grinding absolutamente frustrante. A cada duelo, você ganha uma carta e ela pode ser muito boa, boa ou medíocre. E tudo isso vai depender de como você duelou. O problema é que muitas vezes pode vir a repetir cartas nesse processo, e isso vem a causar uma repetição que, com o tempo, cansa e frustra o jogador. AO. MESMO. TEMPO.

Perdeu um duelo no modo campanha? Game over e pau no seu cu. É simples assim. E você que se lasque para tentar conseguir cartas novas duelando literalmente MILHARES de vezes no Free Duel. E para conseguir certos tipos de cartas, tais como Spell e Traps, você precisa obter a avaliação S-TEC, que é ainda mais trabalhoso e demanda mais repetição ainda. Detalhe: o drop não é garantido. Algumas cartas são simplesmente impossíveis de conseguir sem GameShark.

O resultado disso tudo é que Forbidden Memories pode até não ser um jogo efetivamente RUIM e completamente esquecível, mas é com certeza um jogo de público extremamente específico. Contudo, como o anime fazia um sucesso estrondoso na época, não era difícil encontrar quem jogasse esse jogo na época (vinte anos atrás). E hoje, não é tão difícil encontrar quem diga que esse jogo provoca uma nostalgia imensa, que era épico e coisas afins - mesmo que não jogue mais. Evidentemente, o nicho de pessoas que realmente joga Yugioh FM até hoje é proporcionalmente reduzido, por dois motivos meio óbvios: primeiro, é um jogo de 20 anos e não era o mais popular do console nem mesmo em sua época; segundo, pela própria natureza excludente do jogo, que expurgava rapidamente qualquer jogador casual. Via de regra, são pessoas que vão defender que o jogo seja assim porque é apenas para jogadores raiz, que não são como os nutellinhas que apelam para Save-State ou GameShark. Defenderão isso com um comportamento quase que de seita.

E é claro que se você é um cara como eu, que faz uma review falando sobre o eterno e épico Yugioh do PS1 explicando os motivos de ele não ser um bom jogo, a seita corre para defender com unhas e dentes. Já prevejo os comentários de "você é um frustrado que nunca zerou o game e por isso fica dando hate" e "alá o cara que não tem peito pra zerar o jogo na raça" vindo de pessoas que parecem ainda acreditar que estão na infância, onde jogar um jogo de videogame era a única coisa que se podia fazer no tempo livre porque criança não tem mais o que fazer. Vão até debochar de mim dizendo que eu tenho tempo livre o suficiente pra escrever esse texto. Não falha.

E isso tudo triplica quando vamos falar dos temidos mods de FM. Projetados para aumentar a vida útil do original - que já era grande, pela própria natureza do jogo - eles modificam as cartas, efeitos, história e até a dificuldade do jogo, eles pegam tudo o que tornava o jogo original excludente para casuais e multiplicam. Isso varia de mod para mod, mas o fato é que muitos deles simplesmente tornam o jogo mais difícil, com oponentes mais fortes desde o começo da campanha, fusões mais complexas e requisitos de QUANTIDADE de vitórias no Free Duel para liberar um Drop Rate de carta, ou seja, você é obrigado a duelar X vezes contra um personagem apenas para liberar a chance de receber uma carta específica após o duelo. Alguns requisitos chegam a centenas, MILHARES de duelos. E como toda dificuldade parece ser endeusada pela seita, é claro que se você reclamar disso, você é Nutellinha que quer moleza. 

Como se o jogo original já não fosse lazarento o suficiente nesse aspecto.

É claro que não são todos. Felizmente há gente sensata que entende os problemas de repetição do jogo e faz mods que ajudam a torná-lo menos cansativo e frustrante, tais como os mods de drops, que fazem você ganhar mais cartas por duelo, aumentando suas chances de conseguir um bom deck em menos tempo. E como a dificuldade pouca é bobagem para a seita, os mods de drop são frequentemente criticados; "tiram a essência e a dificuldade do original", esbraveja a seita.

Não estou dizendo que não gosto de Forbidden Memories. Ele foi, em muitos aspectos, um teste para as ideias de Kazuki Takahashi em relação ao que veio a ser o mangá de Yu-Gi-Oh, especialmente no arco das Memórias do Faraó. E é um jogo divertido para quem resolve aceitar suas imposições injustas e dificuldade absurda e entrar de cabeça.

Mas não, ele não é um bom jogo.

E só pra dar uma provocada: Duelists of the Roses é melhor.