terça-feira, 1 de maio de 2012

Um tributo a um gênio



É, gente. Mais um dia 1º de Maio. Mais uma vez, lembramos daquele trágico domingo em que o grande Ayrton Senna da Silva partiu dessa para uma melhor, após a terrível batida na curva maldita, Tamburello, em Imola. Hoje, este blogueiro sente-se na obrigação de homenagear, mais uma vez, um dos maiores de todos os tempos.

Nada melhor do que contar essa história desde o começo : No kart. Senna chegou a ser campeão brasileiro e sul-americano. No Brasil, seu grande adversário era Mario Sérgio de Carvalho. E pasmem : O brasileiro era péssimo em pista molhada. Passou então a treinar todos os dias em que chovia no kartódromo de Interlagos, até se tornar imbatível na arte de andar em condições de pista inóspitas. Mas nunca conseguiu o título mundial de Kart. Quando foi vice-campeão, perdeu o título para o holandês Peter De Brujin. Mas sua trajetória no Kart acabava aí.

Em 1981, ele assinaria contrato para correr na categoria Formula Ford, pela equipe Van Diemen, que possuía o melhor carro da categoria. Foi campeão inglês da categoria 1600, com apenas 3 poles, mas 10 melhores voltas e 12 vitórias, com 218 pontos. No mesmo ano, foi também campeão dos torneios Towsend Thorensen e Royal Automobile Clube.

Em 1982, o brasileiro muda de equipe : Vai para a Rushen Green, mas o chassi e motor são os mesmos : Van Diemen/Ford. Em 28 provas, ele fez a bagatela de 15 poles, venceu 21, fez 22 melhores voltas e 272 pontos, sendo assim o campeão inglês e europeu da categoria 2000. Também participou de uma corrida da Fórmula 3 Inglesa. Fez a pole, a melhor prova e venceu a prova.

1983 :



 Senna chega finalmente ao último patamar rumo à Fórmula 1 : A Fórmula 3 Inglesa. Em 20 provas de grande rivalidade com o inglês Martin Brundle, que o acompanharia na caminhada para a Fórmula 1, fez 14 poles, 14 melhores voltas e cruzou a linha de chegada em primeiro 12 vezes, sendo campeão inglês, além do especial prazer de vencer o Grande Prêmio de Macau, prova extra-campeonato da categoria.

A Chegada à Fórmula 1


1984



Ayrton foi sondado por várias equipes, entre as quais, posso citar McLaren, Williams, Lotus e Brabham. Na segunda e na quarta ele chegou até a testar, mas 1- Frank Williams ficou com Keke Rosberg e Jacques Laffitte. Já na Brabham, Nelson Piquet, então bicampeão com a equipe em 81 e 83, o vetou, junto à Parmalat. A Lotus foi pressionada pelos patrocinadores ingleses a manter Nigel Mansell junto a Elio de Angelis. Restou a Toleman. O primeiro ano não foi fácil, com um carro sem confiabilidade e ridículo. Mas o primeiro show veio nesse ano mesmo, em Mônaco. Com desempenho simplesmente superior ao dos demais, apesar das desvantagens do carro, abria caminho sempre, chegando a ultrapassar os melhores da época : Rosberg e Lauda (que viria a ser campeão da temporada). Também ultrapassaria Alain Prost, da McLaren, que tinha problemas de freios, mas o francês acenava para o diretor de prova, Jacky Ickx, pedindo o fim da prova. Ron Dennis também pedia, pessoalmente. A prova acabou encerrada na volta 32, valendo os resultados da volta anterior : Alain Prost em primeiro e Ayrton Senna em segundo, com o posteriormente desclassificado e também revelação alemã, Stefan Bellof, em terceiro. Com a desclassificação do alemão, René Arnoux completou o podium. Senna fez a volta mais veloz do GP.

Saborearia ainda outros dois podiums, em Silverstone, na Inglaterra, e no Estoril, em Portugal. Terminou o campeonato em nono, com 13 pontos.

1985




Ele fechou contrato com a Lotus, uma equipe competitiva e que lhe daria condições de brigar por vitórias de vez em quando. Ayrton não terminou o GP do Brasil novamente, mas venceu pela primeira vez em Portugal, debaixo de uma chuva impiedosa. Saboreu 7 pole positions, mas, além dessa prova, só venceu mais uma, em Spa-Francorchamps, na Bélgica. Por muitas vezes ele foi vítima do motor Renault, potentíssimo, mas extremamente beberrão de gasosa. Jantou e destruiu psicologicamente seu companheiro de equipe, o italiano Elio de Angelis. Terminou o campeonato em uma sólida quarta posição, com 38 pontos, atrás do campeão Alain Prost, de Michele Alboreto e de Keke Rosberg, apesar de ter ficado apenas 3 pontos a frente de Elio. A prova de que Senna jantou Elio é que ele acabou indo para a Brabham no ano seguinte.

1986



Senna continua na Lotus, com um novo companheiro de equipe, Johnny Dumfries. Dessa vez completou o GP do Brasil em um grande podium, em dobradinha brasileira com Nelson Piquet. Terminou o ano com mais 8 pole-positions, e 2 vitórias históricas : Uma foi a pífia diferença entre ele e Nigel Mansell na chegada, em Jerez de La Frontera, na Espanha. A outra foi em Detroit, nos EUA, numa revanche do Brasil contra a França após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo de Futebol de 86. Na briga pela vitória, ele venceu Alain Prost e, durante a volta de consagração, andou com a bandeira brasileira erguida pelo braço. Tomou talvez a maior ultrapassagem da carreira e da história da Fórmula 1, na Hungria, exatamente do arqui-rival Nelson Piquet. "Foi como fazer um looping com um Boeing 747. A manobra mais bonita que já vi na Fórmula 1", disse Jackie Stewart. Se em 85 o motor Renault era beberrão, em 86 esse problema é resolvido, mas criou outro : falta de confiabilidade. Terminou em quarto, atrás do bicampeão Alain Prost, Nigel Mansell e Nelson Piquet.

1987



Começa a decadência da Lotus, apesar da parceria com a Honda. Fruto disso foi a contratação do japonês Satoru Nakajima para ser companheiro de Ayrton. Seria o último ano do brasileiro com a equipe inglesa. Foram duas vitórias, incluindo o início do reinado em Mônaco e mais uma vitória no bom circuito de Detroit. Terminou o campeonato em terceiro lugar, atrás dos pilotos da Williams-Honda, Nelson Piquet, o tricampeão, e o bi-vice campeão Nigel Mansell. Foi o adeus do brasileiro à Lotus.

1988



E olá à McLaren. Dessa vez, a parada era bem mais embaixo : O companheiro? Ninguém menos que o francês bicampeão do mundo Alain Prost. Depois de intensas disputas psicólogicas entre os dois (Era difícil Senna e Prost se encontrarem na pista em brigas de ultrapassagem) Senna venceu o campeonato mundial após uma recuperação fantástica no GP do Japão, após largar na pole, ter o motor apagado na largada e, após isso, impor um show de ultrapassagens. Foi campeão do mundo, com 8 vitórias e 13 pole-positions num ano dominador da McLaren, em que a equipe venceu 15 vezes e largou 15 vezes na pole. Até aí, uma rivalidade sem grandes hostilidades.

1989



Um dos anos mais sombrios da Fórmula 1. Senna e Prost se afastaram, causando o pior clima inimaginável dentro da McLaren. Sem ambiente habitável na McLaren, Prost iria à Ferrari para o ano seguinte. Quando venceu o GP italiano, Alain jogou o troféu de vencedor aos braços dos fanáticos tifósi, torcedores da equipe italiana, o que quase lhe causou uma demissão sumária pelo chefe, Ron Dennis. Surgiram as acusações de Prost contra a McLaren e a Honda de favorecer Senna. De fato, os japoneses preferiam trabalhar com o brasileiro, mais maleável e comunicativo. Foram 6 vitórias e 13 pole-positions, mas no Japão, os dois se envolveram em um acidente, causado pelo francês, que agiu de má fé e, alegando ter virado o volante para fazer a curva na chicane Casio Triangle, bateu no brasileiro. É possível ver, nas imagens de helicóptero, que o francês virou o carro antes da tangência correta para fazê-la. Após a batida, Prost saiu do carro e imediatamente foi até a sala dos comissários para pedir punição a Ayrton Senna, que pediu que os fiscais empurrassem seu carro. Na tentativa de voltar à pista, ele cortou a chicane e, por isso, foi desclassificado. Circunstância suspeita para se punir um piloto, vez que as áreas de escape servem para se recuperar e voltar à pista após um erro. Isso abriu um precedente perigoso. Senna acabou vice-campeão, sob muitas reclamações, atrás do tricampeão mau-caráter e chorão Prost (digo mesmo, tou nem aí).  Acabou tendo de "pedir desculpas" pelas acusações feitas contra a FIA e Jean-Marie Balestre, seu presidente. Mais tarde, explicarei as aspas.

1990



A McLaren voltou a seus dias de paz com a saída de Prost da McLaren; O francês foi para a Ferrari, enfrentou Nigel Mansell durante o ano e reergueu a equipe italiana. Para o lugar dele, foi contratado Gerhard Berger, vindo da equipe italiana. Senna venceu 6 corridas e largou na pole em 10 delas. A situação chegou ao Japão favorável para o brasileiro, dessa vez. No Japão, após fazer a pole, Senna foi prejudicado pela direção de prova, que mudou o lado onde iria largar o pole, antes na linha ideal do circuito, a mais veloz, emborrachada e limpa. Senna, se sentindo f*dido pelos cartolas, deu o troco logo após a largada : Prost largou melhor, mas os dois bateram logo na primeira curva. A atitude do brasileiro foi criticada até mesmo por Reginaldo Leme, o que causou a cisão entre ele e Galvão Bueno na TV Globo. "Quis dar-lhe um soco na cara, mas não consegui. Ele me enoja", disse Alain Prost (Olha só quem está falando).

1991



O Brasil teve um início de campeonato arrasador. Foram quatro vitórias de Senna nas quatro primeiras corridas, com direito a um grande show no GP do Brasil, onde venceu com o câmbio travado na sexta marcha e sob forte pressão das Williams-Renault, de Mansell e depois de Patrese. Estava demonstrada a grande força da equipe de Didcot para esse ano. Apesar disso, foram 7 vitórias e 8 poles de Senna, resultando no terceiro título mundial do brasileiro. Graças à falta de confiabilidade do carro no começo do campeonato e à instabilidade de Nigel Mansell, o Leão, Senna pôde abrir grande vantagem na liderança. Até Nelson Piquet soube aproveitar as cagadas do inglês : Venceu pela última vez na vida no Canadá, após Mansell deixar o motor morrer na última volta. Como fiquei de explicar o "pedido de desculpas", então, aqui vai a explicação, vinda do próprio Senna.

"Eu nunca pedi desculpas àquele cara, se vocês querem saber a verdade. Mudaram o press rlease. Mudaram o nosso acordo. Eles queriam um acordo. Eu não queria. Fui pressionado pelo Ron Dennis e pela Honda. Depois que eu aceitei um acordo em certas condições, eles mudaram os termos que eu tinha assinado o papel e mandado por fax. Eu nunca pude dizer essas coisas porque poderia perder a licença. Isso é uma merda, pura merda. E dói muito.*

Ficou também explicada a situação entre Senna e Prost em 1991 : "Por quê? Por que eu causei o acidente? Porque se você se fode cada vez que tenta fazer seu trabalho de modo limpo e correto, o sistema te fode, se outras pessoas tentam se aproveitar disso, o que se deve fazer? Ficar atrás e dizer obrigado, sim, obrigado? Não! Temos de lutar pelo que achamos que é certo."*

*Declarações de Ayrton retiradas de sua biografia, feita por Ernesto Rodrigues : "Ayrton - O herói revelado".

Não dá para deixar de comentar isso : Alain Prost foi demitido sumariamente da Ferrari, antes do final do campeonato, após severas críticas públicas ao carro. O francês até tinha razão, mas ter razão não bastava para se manter na equipe italiana.

1992



O pior ano de Senna na McLaren. Após a demonstração devastadora da Williams-Renault, com o modelo FW14B, que tinha suspensão ativa, câmbio semi-automático e controle de tração, Mansell foi campeão, com 9 vitórias e 14 pole-positions. Para um impetuoso Senna, restaram apenas uma pole-position no Canadá, corrida em que abandonou, e 3 vitórias, incluindo um show em Mônaco, onde segurou a incomparavelmente mais poderosa Williams do Leão. Senna iria para a Williams no ano seguinte, mas foi barrado por Alain Prost, que foi mais veloz nas negociações e assinou contrato com a equipe, com a exigência de não ser companheiro de Ayrton.

1993



Um ano em que Ayrton pilotou como puro gênio. Foram 5 vitórias e outra pole-position, na Austrália, resultando num ótimo vice-campeonato, atrás de Prost, das quais uma foi especial : O GP da Europa, em Donnington, onde largou em quarto, passou todos os adversários na primeira volta e venceu com mais de uma volta de vantagem para cada retardatário, menos o segundo colocado, Damon Hill. No ano seguinte, viria o tão esperado contrato com a Williams.

1994


A partir de agora, colocarei uma imaginação, feita por Reginaldo Leme na edição Abril - 2012 da Revista ALFA, de como seria o campeonato se Ayrton Senna não tivesse morrido.


Ayrton Senna chegou à equipe Williams, imaginando que teria um carro como os que Mansell e Prost tiveram em 92 e 93. Para 1994, o carro da equipe inglesa, o FW16, jamais teria o mesmo desempenho. Nas duas primeiras corridas, dois abandonos de Senna, ao mesmo tempo em que Michael Schumacher vencia com certa facilidade. Senna tinha a suspeita de que a Benetton Ford do alemão tinha parafernálias fora do regulamento, como controle de tração. Além disso, o motor Ford dava alguns cavalos de força a mais ao bólido da equipe. Em San Marino, houveram os acidentes de Rubens Barrichello, da Jordan e da morte de Roland Ratzenberger, piloto da Simtek. Infelizmente, o piloto austríaco veio a óbito. Foi a última morte de um piloto de Fórmula 1 até então. Ayrton Senna largou na pole-position e liderou a prova até a sétima volta, quando passou direto na curva Tamburello e bateu, a 216 Km/h.


[...] Galvão Bueno, na cabine de transmissão da TV Globo, perdeu o grande amigo no decorrer de uma frase :
"Passa rasgando na reta Ayrton Senna. Seis voltas completadas. Aí ele tenta fazer falar mais alto o motor Renault, em relação ao motor Ford. É a parte de maior velocidade. Eles vão atingir os 330 quilometros POR HORA! O último susto durou 1s03. [...] RODRIGUES, Ernesto. Ayrton - O herói revelado.

O carro ficou completamente destruído. Senna ficou dentro do carro durante alguns segundos, atordoado. Mas, felizmente, recuperou as forças e se levantou do que sobrou da Williams-Renault nº 2.
"O Doutor Sid (Watkins, médico-chefe da F1 à época)me contou que faltaram poucos centímetros para o braço de suspensão do carro atingisse uma área vulnerável do meu capacete", conta Ayrton, 18 anos depois do acidente.

Apesar de ter abandonado as três primeiras provas no ano de 1994 e sofrer uma pressão descomunal da imprensa, Senna viu sua sorte mudar num descuido da escuderia Benetton de Schumacher. Os sistemas eletrônicos usados no carro eram ilegais, e os pontos das três primeiras provas foram tirados do piloto alemão. A última e decisiva corrida, no GP da Austrália, Schumacher tentou jogar o brasileiro para fora da pista - resultado que daria título ao alemão. Senna soube escapar da tentativa de Michael. Assim, sagrou-se tetracampeão mundial. "Depois de definir dois títulos em acidentes, perdendo um e ganhando outro contra o Prost, achei que isso nunca mais fosse acontecer. Digo, ainda bem que eu consegui fazer com que isso não acontecesse de novo", conta, com um sorriso irônico.

1995


Não é à toa que Michael Schumacher, hoje, é considerado um dos grandes gênios do esporte. Nesse ano, tomou de Senna até mesmo a vitória em Mônaco. "Quando Michael me venceu em Mônaco naquele ano, daquele jeito arrojado, percebi que havia alí um cara tão obcecado quanto eu", confessa Senna. O brasileiro acabou com o vice-campeonato, após disputar novamente com o alemão até a última prova.

1996


Em grande forma aos 36 anos, Senna finalmente atingiu o pentacampeonato, igualando o recorde de títulos do lendário Juan Manuel Fangio. "Ele me disse ter certeza de que eu bateria o recorde, e que isso seria uma honra para ele", relembra hoje Senna, 18 anos depois. O brasileiro ainda teve direito a um grande show, no GP da Espanha, em Barcelona outra vez, sob chuva impíedosa com direito a colocar uma volta de vantagem em Schumacher, da Benetton, que terminou o campeonato com o vice, mais uma vez. O alemão iria para a McLaren, Rubens Barrichello junto com ele. Senna iria para a Ferrari, onde iria terminar sua carreira.

1997

Ano fraco para Senna. A Ferrari, que não estava em sua melhor forma nos últimos anos, lançou a F310B. Campeonato equilibradíssimo, com vitórias de Michael Schumacher e Rubens Barrichello, da McLaren, Mika Hakkinen, da Williams, Senna, da Ferrari e Heinz-Harald Frentzen, da Benetton. Mas Senna só venceu duas vezes. Duas vitórias espetaculares. A primeira só veio em Monza, na Itália, num show para os tifósi. A segunda foi em dobradinha brasileira, entre Senna e Barrichello. O título acabou nas mãos do finlandês da Williams.

1998


Após o fraco ano de 1997, a Ferrari resolveu reagir. Construiu o modelo F300 para Senna. A McLaren começou melhor o ano e, na Austrália, venceu com Schumacher em dobradinha com Barrichello. Porém, no Brasil, segunda prova do ano Senna pôde ver sua sorte mudar ao ver Schumacher e Barrichello se acidentarem ao disputarem a liderança. Vitória de Senna. O time da McLaren ficou desestabilizado. Outras vitórias vieram : Buenos Aires, Mônaco e Spa. Vitórias que permitiram a Senna a entrada definitiva na briga pelo título. Na última prova do campeonato, novamente em Suzuka, Ayrton, Schumacher e Mika Hakkinen chegaram com 60 pontos cada, cada um defendendo uma equipe (Ferrari, McLaren e Williams, respectivamente). "Eu sabia que não bastaria ser o Ayrton. Eu teria de ser algo maior, perfeito.", disse Senna. O dia 1º de Novembro de 1998 continua sendo uma das datas mais marcantes da história do esporte. Depois de tocar em Hakkinen na segunda volta, parou nos boxes com a Ferrari e trocou o bico para voltar em 11º lugar. Sua corrida de recuperação durou até a penúltima volta, quando deixou Schumacher para trás naquela que talvez tenha sido a freada mais ousada da história do automobilismo.

1999


Senna já não tinha mais nada a provar : Já era considerado o melhor de todos os tempos. Um ano sabático, sem grandes conquistas, apenas algumas vitórias e poles. Terminou em terceiro. Aposentou-se no final do ano, aos 40 de idade, com 70 vitórias, 100 poles e seis títulos mundiais.

2000


Venceu as 500 milhas de Indianápolis, após derrotar o canadense Jacques Villeneuve, que se tornou o maior vencedor da competição. "Formamos um dream team com a Penske, unindo companheiros da Fórmula 1 como John Barnard e Ross Brawn (com quem trabalhou na Ferrari)", diz. Sobre Villeneuve, ainda disse : "Ele foi um grande rival e com certeza teria sucesso se fosse para a F-1".

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