quarta-feira, 20 de março de 2013
Repostagem - Para refrescar a memória - GP da Alemanha de 2000
2000, Grande Prêmio da Alemanha, em Hockenheim. A disputa do título estava entre o finlandês Mika Hakkinen, da McLaren-Mercedes e o alemão Michael Schumacher, da Ferrari. David Coulthard, companheiro de Hakkinen, largou na pole-position, seguido de Michael. Giancarlo Fisichella, da Benetton-Playlife, foi o terceiro e Hakkinen, o quarto.
Na largada, Coulthard, Schumacher e Fisichella largaram mal, mas Hakkinen largou muito bem. Preocupado em trancar Michael, Coulthard o jogou para cima de Fisichella e os dois bateram. Fim de prova para Fisichella e Schumacher, para desespero da Ferrari e de seu empresário, Willi Weber. Tendo largado em 18º lugar, Rubens Barrichello, companheiro de Schumacher, vinha fazendo uma grande corrida. No final da primeira volta, a ordem era a seguinte : Hakkinen, Coulthard, Trulli (Jordan), de la Rosa (Arrows), Johnny Herbert e Irvine (Jaguar), Verstappen (Arrows), Jacques Villeneuve e Ricardo Zonta (BAR) e Rubens (Ferrari).
Na volta 17, um ex-empregado da Mercedes-Benz, insatisfeito, apareceu na pista com uma placa, na qual estava escrito o seguinte : "A Mercedes Benz, que sabia dos meus problemas cardíacos, me ofereceu um trabalho que eu não podia realizar e depois me demitiu por inaptidão física após 20 anos de serviço. Ele atravessou a pista e os oficiais de pista o capturaram. Então, o safety car foi à pista até que o homem fosse preso. Mas, na situação da corrida, esse incidente ajudou muito a Barrichello, pois o igualou com os outros em pit stops. A sequência dos pilotos ficou a seguinte : Hakkinen, Trulli, Barrichello, de la Rosa, Frentzen, Villeneuve, Zonta, Mika Salo, Jenson Button e Nick Heidfeld. Quando o safety car voltou aos boxes, Jean Alesi e Pedro Paulo Diniz bateram, fazendo o safety car voltar à pista. Coulthard conseguiu ultrapassar Heidfeld e Button e, assim, ganhar 4 posições.
Depois que o safety car voltou novamente aos boxes, mais drama : Villeneuve e Ricardo Zonta, companheiros de equipe, se tocaram e o canadense rodou. Depois, na mesma volta, Coulthard passou Salo e conseguiu a sexta posição.
Aí, choveu.
Jarno Trulli, da Jordan-Mugen Honda, levou uma penalidade de 10 segundos por ter ultrapassado sob bandeira amarela. Hakkinen parou para colocar pneus de chuva e muitos outros também o fizeram. Os que não pararam agora ocupavam as quatro primeiras posições : Barrichello, Frentzen, Coulthard e Zonta. Hakkinen voltou em quinto, Salo em sexto e Button em sétimo, após passar Pedro de la Rosa. Zonta também recebeu uma penalidade de 10 segundos nos boxes pela mesma razão que Jarno Trulli. Assim, perdeu sua concentração e rodou na volta 38. Fim de prova para ele. Coulthard parou nos boxes para colocar pneus de seco. Ele voltou em quarto, à frente de Salo e Button.
Na volta 40, Frentzen teve uma pane elétrica e abandonou após estar em segundo. Como Hockenheim era um dos maiores circuitos do ano, a pista estava muito molhada em alguns pontos, pouco molhada em outros e até mesmo seca em outros. Hakkinen estava 7.5s atrás de Barrichello e ganhou vantagem considerável nas partes mais molhadas do circuito antes de perder a maior parte do tempo nas mais secas.
Assim, administrando essa vantagem, Barrichello conseguiu, de forma espetacular e quase heróica, a primeira vitória de sua carreira na Fórmula 1. Hakkinen foi o segundo, Coulthard foi o terceiro e completou o podium. Button passou Salo e foi o quarto. de la Rosa completou a zona de pontuação. Na comemoração, Barrichello recebeu as congratulações de grande parte dos que estavam presentes. No podium, após chorar copiosamente, ele foi erguido no ar por Hakkinen e Coulthard.
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