Primeiro: Isso não terá nada a ver com automobilismo.
Segundo: Isso aqui vai ser textão.
E um bem chato.
Portanto, quem não quiser ler textão, melhor fechar a aba ou ir ver outra coisa mais interessante.
Isto posto, vamos às divagações.
Vivemos numa sociedade cruel.
Um sistema no qual não nos é permitido parar e pensar: Por que não paramos?
Porque a nossa função, ou ao menos a função que é esperada de nós, é que não paremos.
Numa sociedade cujos dois grandes preceitos capitalistas são o trabalho e o consumo - sendo um o produto/objetivo do outro,
E tem dado certo para o tal sistema.
Embora em alguns lugares, como no Brasil, se pregue o contrário, a verdade é que trabalhamos mais nos dias de hoje do que em toda a história da humanidade. E, de forma curiosa mas não surpreendente, geralmente o que nos sobra em tempo livre é depositado na capacidade de consumir.
Essa é a dialética que tem pautado a sociedade capitalista, a meu ver: um ciclo vicioso entre trabalho e consumo.
Mas não vou entrar no mérito de fazer uma crítica ao capitalismo aqui, pois é um assunto que levaria esse blog inteiro à falência, aliado ao fato de que não disponho de bagagem intelectual para tanto.
Ao mesmo tempo, a mesma sociedade carrega outro estigma: O foco maior no indivíduo. E isso é sustentado por teóricos da pedagogia, como Carl Rogers.
Ora veja, um dos assuntos mais comentados no momento vigente é a depressão enquanto o mal do século XXI e a preocupação sobre esta enquanto se torna cada vez mais um problema de saúde pública.
E a depressão é, essencialmente, um problema que mexe com a subjetividade de cada indivíduo, cada caso devendo, portanto, ser tratado de acordo com a gravidade do nível da depressão, aliada à subjetividade do paciente. Não é um trabalho fácil, creio eu.
Assumindo essas ideias como sendo válidas, a questão que se propõe, afinal é a seguinte...
A intersecção destes fatos é apenas uma ironia?
Ou uma judiação inescrupulosa?
Ou ainda uma indecisão natural, tendo em vista que esta é uma sociedade marcada por múltiplas defesas de valores, até certo ponto individuais entre si, que parece viver grandes conflitos de identidade e que por isso não sabe o que quer?
Paremos para pensar sobre isto um pouco.
Segundo: Isso aqui vai ser textão.
E um bem chato.
Portanto, quem não quiser ler textão, melhor fechar a aba ou ir ver outra coisa mais interessante.
Isto posto, vamos às divagações.
Vivemos numa sociedade cruel.
Um sistema no qual não nos é permitido parar e pensar: Por que não paramos?
Porque a nossa função, ou ao menos a função que é esperada de nós, é que não paremos.
Numa sociedade cujos dois grandes preceitos capitalistas são o trabalho e o consumo - sendo um o produto/objetivo do outro,
E tem dado certo para o tal sistema.
Embora em alguns lugares, como no Brasil, se pregue o contrário, a verdade é que trabalhamos mais nos dias de hoje do que em toda a história da humanidade. E, de forma curiosa mas não surpreendente, geralmente o que nos sobra em tempo livre é depositado na capacidade de consumir.
Essa é a dialética que tem pautado a sociedade capitalista, a meu ver: um ciclo vicioso entre trabalho e consumo.
Mas não vou entrar no mérito de fazer uma crítica ao capitalismo aqui, pois é um assunto que levaria esse blog inteiro à falência, aliado ao fato de que não disponho de bagagem intelectual para tanto.
Ao mesmo tempo, a mesma sociedade carrega outro estigma: O foco maior no indivíduo. E isso é sustentado por teóricos da pedagogia, como Carl Rogers.
Ora veja, um dos assuntos mais comentados no momento vigente é a depressão enquanto o mal do século XXI e a preocupação sobre esta enquanto se torna cada vez mais um problema de saúde pública.
E a depressão é, essencialmente, um problema que mexe com a subjetividade de cada indivíduo, cada caso devendo, portanto, ser tratado de acordo com a gravidade do nível da depressão, aliada à subjetividade do paciente. Não é um trabalho fácil, creio eu.
Assumindo essas ideias como sendo válidas, a questão que se propõe, afinal é a seguinte...
A intersecção destes fatos é apenas uma ironia?
Ou uma judiação inescrupulosa?
Ou ainda uma indecisão natural, tendo em vista que esta é uma sociedade marcada por múltiplas defesas de valores, até certo ponto individuais entre si, que parece viver grandes conflitos de identidade e que por isso não sabe o que quer?
Paremos para pensar sobre isto um pouco.
Texto maravilhoso! Posso até mencionar o fato de ser um dos assuntos mais conversados entre nós dois, suponho. Parabéns, querido. Esse é um texto no qual concordo inteiramente com você :*
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