quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Sobre amor saudável (?)


Estive pensando sobre algumas coisas tocantes à questão dos relacionamentos amorosos.

Especificamente, pensei sobre términos de relacionamento.

Alguns casais se separam e cada um segue sua vida em frente.

Outros voltam depois de um tempo.

E ainda em alguns outros, acontece de uma das partes não conseguir esquecer a outra.

E aí começa o calvário.

Dor. O dia todo, todos os dias.

E você não consegue esquecer a essência de seu cheiro, o sabor dos seus beijos, o delicioso aconchego dos seus abraços.

É compreensível, amigo. Imagino como deve ser este sentimento.

Mas e se em decorrência disso você começar a agir de forma inoportuna e inconveniente em relação a esta pessoa?

E se importuná-la com seus pedidos de volta, suas juras de amor eterno, sua paixão indômita?

Porque sim, isso satura.

Às vezes o afastamento é a melhor coisa que essa pessoa pode fazer em relação a você.

Antes de pensar que ela quer machucá-lo ao se afastar, primeiro pare para pensar.

Pense se o que está fazendo em prol desse objetivo é saudável para você.

O contato dói. Ver e não poder é difícil, duro, brabo, doloroso. 

Tão perto, mas tão longe.

Pense que ela pode estar simplesmente tentando poupar você de mais sofrimento.

Pense se suas investidas sobre ela dão frutos. O que você fez até aqui não deu certo?

Se não deu, pense sobre se ela quer ser conquistada, pense sobre se a felicidade dela tem a ver com a sua.

Pense se ela precisa estar com você para estar feliz tanto quanto você precisa dela.

Mas acima de tudo: Pense se é saudável você precisar de alguém para ser feliz.

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