Ayrton Senna, sobre a Williams-Renault FW-16, a "cadeira elétrica", nas palavras do brasileiro.
sábado, 31 de março de 2012
Barrica - Um dos mais legais do automobilismo!
A Jalopnik US fez a seguinte pergunta aos seus leitores : Quais, na sua opinião, eram os caras mais legais da história do automobilismo?
E olhem lá : Rubens Barrichello, ex-F1 e novato nesse ano na Fórmula Indy, arrancou uma interessante terceira posição nesse ranking. O vencedor da parada foi o vovô Stirling Moss, considerado por muitos o melhor piloto da história a não ter conquistado o título da maior categoria do automobilismo.
1) Stirling Moss
2) Richard Petty
3) Rubens Barrichello
4) Jackie Stewart
5) Mark Martin
6) John Force
7) Peter Sauber
8) Jim Clark
9) Petter Solberg
10) Bill Caswell
E olhem lá : Rubens Barrichello, ex-F1 e novato nesse ano na Fórmula Indy, arrancou uma interessante terceira posição nesse ranking. O vencedor da parada foi o vovô Stirling Moss, considerado por muitos o melhor piloto da história a não ter conquistado o título da maior categoria do automobilismo.
1) Stirling Moss
2) Richard Petty
3) Rubens Barrichello
4) Jackie Stewart
5) Mark Martin
6) John Force
7) Peter Sauber
8) Jim Clark
9) Petter Solberg
10) Bill Caswell
sexta-feira, 30 de março de 2012
Para refrescar a memória - Grande Prêmio da Europa de 1997.
1997, Grande Prêmio da Europa. Era a rodada final da luta pelo título, que envolvia o alemão Michael Schumacher, da Ferrari e o canadense Jacques Villeneuve, da Williams-Renault.
No treino classificatório, ocorrido no sábado, Villeneuve, Schumacher e Heinz-Harald Frentzen, companheiro do canadense, respectivamente, obtiveram rigorosamente o mesmo tempo de 1:21.072, algo jamais visto na história da Fórmula 1. A posição no Grid foi decidida levando-se em consideração o regulamento, o qual estabelece que, em caso de empate, o piloto que primeiro marcar o tempo fica à frente do concorrente.
Schumacher assumiu a ponta logo na largada e Villeneuve deixou Frentzen passar; A estratégia da Williams era fazer Frentzen tentar pressionar Schumacher. Não deu certo, pois o alemão da Ferrari conseguiu se aproveitar da fraqueza do compatriota Frentzen e abrir bastante vantagem nas primeiras voltas. Ponto para Maranello no começo da prova. Villeneuve, então, voltou a passar Frentzen e tentar diminuir a vantagem.
Na segunda metade da prova, o melhor carro da Williams-Renault permitiu um ataque mais eficiente de Villeneuve à Ferrari de Schumacher. Na volta 49, Villeneuve fez a tentativa de ultrapassagem sobre o alemão, mas quando estava para concretizar a ultrapassagem...
Michael Schumacher jogou sua Ferrari em cima da Williams de Jacques Villeneuve, tentando impedir que o canadense o ultrapassasse. Pela manobra antidesportiva, ele foi desclassificado do campeonato mundial de 1997, perdendo a segunda colocação. Os pontos, vitórias e pole-positions de Michael foram mantidos.
Nas últimas voltas, Villeneuve, em ritmo burocrático, começou a sofrer pressão de David Coulthard e Mika Hakkinen, a dupla da McLaren-Mercedes. Hakkinen ultrapassou Coulthard e, nas últimas curvas da última volta, os dois ultrapassaram o canadense.
Hakkinen venceu pela primeira vez em sua vida, com Coulthard em segundo. Dobradinha da McLaren. Villeneuve completou o podium, comemorando em grande estilo o seu título mundial. O austríaco Gerhard Berger, da Benetton-Renault, em sua última corrida na Fórmula 1, por muito pouco não ultrapassou Villeneuve na chegada. Chegou em quarto.
Ele foi erguido no ar pelos dois pilotos da McLaren. Hakkinen comemorou mais o título mundial de Villeneuve do que sua primeira vitória (risos).
Ferrari deixando seus pilotos um pouco mais livres. Será?
Nesse mês de Março, vimos algo, acredito, absolutamente incomum. No dia 11, Fernando Alonso, da Ferrari, fez um twitter : @alo_oficial (!). A Ferrari costumava não permitir que seus pilotos adentrassem tal rede social. Se alguém achava que era apenas uma regalia do espanhol, eis que ontem, dia 29, Felipe Massa, também da Ferrari, também fez um twitter : @Felipe1Massa. Pessoalmente, gostei da atitude da escuderia de Maranello, ao permitir que seus pilotos passem a usar o twitter. Vamos ver, agora, até onde vai a liberdade de Alonso e Massa para falar.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Dia 22/04, a chatice estará de volt... Oh wait (???)
Bernie Ecclestone até tentou tranquilizar a todos quanto ao GP do Bahrein. Mas não teve jeito, a cobra fumou. O Bahrein, pelo segundo ano consecutivo, corre o risco de ficar sem um GP da Fórmula 1 em suas terras. A segurança de equipes e pilotos não é garantida, afirmou o presidente da federação de automobilismo do país. A corrida, que está marcada para o dia 22 de Abril, corre o risco de ser cancelada.
Honestamente, espero que seja cancelado mesmo. Além de não ser seguro para quem ficará no autódromo durante o final de semana, como é o caso das equipes e pilotos, o histórico das corridas realizadas por lá é péssimo. O GP de 2010, por exemplo, foi horrorosamente tedioso. A corrida, sabe-se, só é realizada por interesses políticos do baixinho Ecclestone em terras médio-orientais.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Para refrescar a memória - Grande Prêmio da Europa de 1993
1993, Grande Prêmio da Europa. Antes da terceira corrida da Temporada 1993 da Fórmula 1, haviam inúmeras críticas ao autódromo que a sediaria, Donington Park, principalmente quanto a suposta inexistência de pontos de ultrapassagem.
O francês Alain Prost, após retornar à F-1 pela poderosa Williams-Renault, largou na pole-position. A equipe de Didcot cumpriu sua rotina perfeitamente e também colocou o inglês Damon Hill para dividir a primeira fila com Prost. Na 2ª fila, largava o alemão Michael Schumacher, da Benetton-Ford, e ao lado dele, o brasileiro Ayrton Senna, da McLaren-Ford.
Na largada, a pista estava um pouco molhada. Prost manteve a ponta, seguido de Hill e Schumacher. Ayrton Senna perdeu a quarta posição na largada para o austríaco Karl Wendlinger, da Sauber-Mercedes. Mas, ainda na primeira volta, não só recuperou a posição em cima de Wendlinger, como descobriu outros 3 pontos de ultrapassagem, ao ultrapassar, em seguida, Schumacher, Hill e, de forma magistral, Alain Prost, na penúltima curva, um hairpin, e assumir a primeira posição ainda na primeira volta.
O norte-americano Michael Andretti, companheiro de Senna, largara em sexto, mas abandonou ainda na primeira volta, indo para a brita junto com Wendlinger.
Barrichello, em uma magnífica corrida, chegou a ser o segundo colocado. Quando Senna se preparava para lhe dar uma volta, ele tentou disputar, achando que era uma disputa de posições. Senna ficou muito irritado depois da prova. No entanto, nas voltas finais, ele acabou perdendo a segunda posição e abandonando a prova - pane seca, o motor Hart consumia muita gasolina. Se tivesse continuado, aquela, talvez, teria sido a maior corrida de sua carreira.
Ayrton Senna cruzou a bandeirada em primeiro, tendo colocado mais de 1 volta de vantagem em cada adversário, menos o segundo colocado, Damon Hill.
O francês Alain Prost, após uma pilotagem para lá de cautelosa, foi o terceiro e completou o podium. Após outra corrida muito boa, Johnny Herbert, da Lotus-Ford, terminou a prova em quarto, após um desempenho interessante. Riccardo Patrese, companheiro de Schumacher e Fabrizio Barbazza, da Minardi-Ford, completaram a zona de pontuação.
Classificação final
Pos | No | Piloto | Equipe | Tempo | V | VL | Grid | Pts |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | 8 | Ayrton Senna | McLaren | 1:50:46.570 | 76 | 71 | 4 | 10 |
2 | 0 | Damon Hill | Williams | +1:23.199 | 76 | 0 | 2 | 6 |
3 | 2 | Alain Prost | Williams | +1 volta | 75 | 5 | 1 | 4 |
4 | 12 | Johnny Herbert | Lotus | +1 volta | 75 | 0 | 11 | 3 |
5 | 6 | Riccardo Patrese | Benetton | +2 voltas | 74 | 0 | 10 | 2 |
6 | 24 | Fabrizio Barbazza | Minardi | +2 voltas | 74 | 0 | 20 | 1 |
7 | 23 | Christian Fittipaldi | Minardi | +3 voltas | 73 | 0 | 16 | 0 |
8 | 11 | Alessandro Zanardi | Lotus | +4 voltas | 72 | 0 | 13 | 0 |
9 | 20 | Érik Comas | Larrousse | +4 voltas | 72 | 0 | 17 | 0 |
10 | 14 | Rubens Barrichello | Jordan | Alimentação | 70 | 0 | 12 | 0 |
11 | 21 | Michele Alboreto | Lola | +6 voltas | 70 | 0 | 24 | 0 |
NC | 9 | Derek Warwick | Footwork | Câmbio | 66 | 0 | 14 | 0 |
NC | 15 | Thierry Boutsen | Jordan | Acelerador | 61 | 0 | 19 | 0 |
NC | 4 | Andrea de Cesaris | Tyrrell | Câmbio | 55 | 0 | 25 | 0 |
NC | 27 | Jean Alesi | Ferrari | Câmbio | 36 | 0 | 9 | 0 |
NC | 10 | Aguri Suzuki | Footwork | Câmbio | 29 | 0 | 23 | 0 |
NC | 19 | Philippe Alliot | Larrousse | Batida | 27 | 0 | 15 | 0 |
NC | 5 | Michael Schumacher | Benetton | Rodada | 22 | 0 | 3 | 0 |
NC | 26 | Mark Blundell | Ligier | Rodada | 20 | 0 | 21 | 0 |
NC | 28 | Gerhard Berger | Ferrari | Suspensão | 19 | 0 | 8 | 0 |
NC | 30 | JJ Lehto | Sauber | Manuseio | 13 | 0 | 7 | 0 |
NC | 3 | Ukyo Katayama | Tyrrell | Embreagem | 11 | 0 | 18 | 0 |
NC | 25 | Martin Brundle | Ligier | Rodada | 7 | 0 | 22 | 0 |
NC | 29 | Karl Wendlinger | Sauber | Batida | 0 | 0 | 5 | 0 |
NC | 7 | Michael Andretti | McLaren | Batida | 0 | 0 | 6 | 0 |
NQ | 22 | Luca Badoer | Lola | Não Qualificado | 0 | 0 | 0 |
V=Voltas; VL=Voltas como líder
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