quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Uma homenagem ao melhor de todos!



Hoje é dia 3 de Janeiro. E é mais do que um dia especial para mim. Celebra-se o aniversário de um dos maiores gênios de todos os tempos da Fórmula 1, ou seja, de Michael Schumacher. O tedesco, hoje, completa 44 anos de vida. Eu acho que tudo o que eu tentar falar por aqui será supérfluo e até batido para elogiar o heptacampeão mundial, mas hoje estou muito feliz. Feliz e emocionado. Emocionado e privilegiado. Privilegiado por ter visto o melhor piloto de todos os tempos correr durante a maior parte de sua vida. Comecei a acompanhar a Fórmula 1 em meados do final dos anos 90 e, nesses mais de 14 anos de esporte a motor, vi grandes façanhas, grandes momentos, as marmeladas e as tensões de Schumacher, que, segundo José Henrique Mariante, "ganha, perde, surpreende e trapaceia como qualquer piloto. Basicamente, tendo condições para isso, vai ganhar".

Eu vi Michael Schumacher erigir um império dentro de uma equipe e expandir sua popularidade como nunca antes. Eu vi a entidade que cuida da categoria ser obrigada a mudar as regras em prol de um pouco de disputa, vez que sem esse tipo de intervenções, o tedesco era imbatível. Eu vi pessoas amando-o (incluindo a mim, como FÃS, não como idólatras) e odiando-o (as frases prontas e as injustiças dos haters, principalmente sennistas). Vocês, mais velhos e os saudosistas, podem se vangloriar de ter visto era romântica, era turbo e tudo o mais. Não tiro a importância dessas. Cada uma dessas eras e respectivos pilotos tem seu capítulo a parte na história, capítulos bonitos e que nunca esqueceremos.

Deixar a era Schumacher um ou mais degraus abaixo dessas, porém, é inócuo. Houve grandes saltos na tecnologia dos carros, com a ascensão da eletrônica, que já se fazia presente nos anos 80, de maneira ainda tímida. Há quem tire os méritos de Michael até por isso. Pensem bem - se sem a tecnologia, testa-se as habilidades de controle de carro dos pilotos - ausência de controle de tração, por exemplo - a tecnologia vem para diminuir essa dificuldade para os pilotos.

Resultado: Testa-se muito mais a velocidade pura, os limites físicos e psicológicos do piloto, vez que carros mais velozes e mais potentes, com a valorização desse aspecto, ficam mais difíceis para se levar durante uma prova inteira. Lembram da questão da Força G? Carros tão bons e com freios que permitem o breque a distâncias irrisórias da curva permitem que o piloto busque mais performance... Em troca de seu pescoço e, por que não, da exaustão de todo o seu corpo ao final de uma sessão, ou de uma corrida. Enfim, Schumacher não venceu por causa da tecnologia, mas porque se adaptou melhor a ela do que os outros pilotos. Como se não bastasse, ainda tem um volante 10x mais complexo do que um joystick para o piloto brincar com o carro inteiro durante uma prova.







Enfim, já me alonguei pacas, fica a homenagem ao melhor de todos os tempos. Parabéns, Michael - Felicidades, saúde, paz e sucesso, sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário